Em 22 de agosto de 2003, o Ministério Público do Estado de Pernambuco emitiu parecer favorável à retificação da certidão de nascimento de Iracema, presa e torturada ainda crianças, abandonada à própria sorte pelos agentes militares quando da prisão de sua mãe, e apropriada por outra família durante a ditadura militar. Para chegar a esse parecer favorável, Iracema percorreu um longo caminho até conseguir suplantar todos os problemas que surgiram e, principalmente, provar ser ela a pessoa que dizia ser. (Eduardo Reina, Cativeiro sem Fim, p. 198)